31 janeiro, 2016

#CombateAedes: Aprendizagem conjunta de inglês e espanhol por estudantes brasileiros com ajuda de infográficos?

Alguma vez você já pensou que a aprendizagem de espanhol, uma língua mais próxima do português, poderia facilitar a aprendizagem de inglês nas escolas?

Provavelmente nunca pensou nessa possibilidade, porque no caso do aluno ter aulas nas duas línguas na escola, elas acontecem normalmente de forma desconexa, sem relação uma com a outra, geralmente com materiais diferentes.

A hipótese, ainda não testada, é que pelo menos em alguns casos, o trabalho com materiais e temas similares, primeiro em espanhol, poderá facilitar mais tarde a compreensão e rentabilizar a aprendizagem concomitante da língua inglesa pelos mesmos alunos.

Tenho alguns materiais coletados nas duas línguas sobre temas emparentados, mas recentemente um tema tem sido o foco das atenções de toda a população. Trata-se das doenças transmitidas pelos Aedes aegypti e A. albopictus. 

Na minha opinião, poderíamos utilizar perfeitamente esse tema na aprendizagem das línguas estrangeiras que são estudadas na escola, e os infográficos podem ajudar nesse trabalho.

Existem já muitos infográficos sobre os virus zika, chinkungunya e dengue, mas neste caso quero mostrar para vocês alguns infográficos produzidos pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e a OPS (Organização Pan-americana da Saúde) com versões em espanhol e inglês sobre esses temas.

Clique nos links dos títulos embaixo para ver cada infográfico de forma ampliada.


 

1- Lo que tienes que saber sobre el mosquito Aedes aegypti 
2- What you need to know about Aedes aegypti mosquitoes 

Outro infográfico também com duas versões (espanhol e inglês) é este:

 

3- Consejos para evitar los criaderos de mosquitos en tu casa y patio 
4- How to prevent mosquito breeding sites in around your home 

Não deve haver uma receita única para trabalhar com esses materiais, por isso aposto na liberdade do professor de línguas para desenvolver o trabalho segundo as condições que tiver em sala de aula, mas cada infográfico pode ser mostrado por partes, fazendo perguntas e trabalhando cada elemento lexical desconhecido pelos alunos, após uma contextualização prévia e visionado do material geral.

O léxico aprendido em cada língua pode ser praticado mais tarde com atividades de relacionar, construção criativa de frases, diálogos, listas de conselhos e recomendações, etc.

O uso de atividades criadas pelo professor com serviços web de flashcards como Quizlet, pode ajudar também na revisão e prática do vocabulário e gramática aprendidos por motivo do uso desses materiais.

Você pode ver mais infográficos produzidos pela OMS-OPS sobre esse tema aqui.

Outra possibilidade é o uso dos infográficos animados que a OMS-OPS preparou recentemente em português, espanhol ou inglês:

Infográfico animado sobre o vírus Zika 
Infografia animada sobre la enfermedad del Virus Zika 
Zika Animated Infographic 

Finalmente, faço um convite para os professores-pesquisadores. Vamos testar o uso de infográficos nas duas línguas para ver se essa hipótese prévia pode ter fundamento?

Não deixe de comentar para a gente os resultados que você obteve nessa experiência.

Referência
ABIO,  Gonzalo. Infográficos e ensino de línguas adicionais. Algumas considerações iniciais. Anais do XI Evidosol/VIII Ciltec-online, v. 3, n. 1, 2014. http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/anais_linguagem_tecnologia/article/view/5780


3 comentários:

  1. Bueno, voy a intentar responder a su pregunta como una estudiante de Letras-Español, que terminó el quinto período, y, que está trabajando en un proyecto de investigación sobre el uso de la infografía en la educación.

    Con un poco de conocimiento que tengo de los tres idiomas – portugués, inglés y español, creo que el saber de una lengua siempre ayuda el aprendizaje de una otra.

    De hecho, nunca había pensado en esa dirección específica – aprender español/inglés con el uso de materiales y temas semejantes. Sin embargo, si lengua es un sistema de comunicación verbal (lengua oral y gráfica) o gestual (lengua signada) propia de una comunidad humana, ¿por qué no aprender a dialogar, o sea, interactuar socialmente sobre un mismo tema en idiomas diferentes? Y ¿por qué no con el mismo tipo de material? Como por ejemplo, las infografias.

    Para los hijos de inmigrantes hispanos, que viven en los Estados Unidos, es simplemente inevitable aprender a comunicarse en dos idiomas al mismo tiempo y, a menudo sobre el mismo tema – es la escuela de la vida que les obligan a hacerlo (en la casa hablan sobre un tema en español, pero en la calle y en la escuela el mismo tema es abordado en inglés).

    Cuanto a su hipótesis, en mi opinión, podría ser algo fácilmente comprobada. Mi experiencia con diferentes culturas me dice que sí, que es una posibilidad, porque yo también he aprendido mucho en la “esculea de la calle” – diferentes lenguas, mismo tema y mismo material. Solamente que el material fue el escenario llamado vida!

    En lo que se refiere al uso de la infografía como material didáctico, particularmente, penso que los textos y las imágens/gráficos son complementarias y ambos están para ayudar la información. Además, la infografía es una herramienta que trabaja con la multimodalidad/multiletramento, y, la escuela no puede ignorar que estes hacen parte de la vida diaria del estudiante.

    Creo que la infografía puede facilitar el proceso de la enseñanza y aprendizaje de un idioma como la aprendizaje de una otra asígnatura, porque trae a los textos una nueva identidad visual, o sea, una nueva forma diversificada de permitir al estudiante la asimilación y comprensión de la información.

    Y, cuanto más actual se trata el tema trabajado, en clase, más interés tendrán los alumnos, una vez que este hace parte de su realidad.

    ¡Me gustaron mucho las infografías!

    No sé si logré contestar su pregunta!!! ¡Saludos!

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    1. Escelente. Muchas gracias estimada Cristiane por su opinión!!

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  2. Creo que estamos en la Prehistoria de los Infográficos tal y como serán futuramente y su papel en la Educación. Gracias a Gonzalo y Cristina por aportarnos...

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